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Haddad e Bolsonaro têm verdadeiro compromisso com a democracia? Alguns pontos que ajudam nessa avaliação

“Seremos escravos da nossa Constituição”, disse Bolsonaro ao Jornal Nacional nesta segunda, dia  8 de outubro. Ele desautorizou as propostas autoritárias de Mourão, seu vice: “Não podemos admitir Constituinte”. Haddad também disse ao JN que, se eleito, não tentará uma Constituinte, como consta do plano de governo do PT. E criticou as declarações antidemocráticas de Zé Dirceu.

A fala dos dois candidatos ao JN é um começo. Mostra que o Brasil tem mecanismos de contenção a autoritarismos, ao contrário do que muitos analistas estrangeiros pensam. Mas ambos e/ou seus aliados têm trajetória – em aspectos distintos – de desrespeito contínuo às normas democráticas. A cobrança precisa ser constante.

A obediência ao Estado Democrático de Direito não deveria ser uma questão para qualquer cidadão – quanto mais para aqueles que concorrem ao mais alto cargo da nação. Mas, infelizmente, se tornou.

Portanto, para avaliar a lealdade dos dois candidatos aos princípios da nossa Constituição e aos valores da democracias liberais, seguem algumas sugestões:

Essa lista não se pretende exaustiva. Fique o leitor à vontade para ampliá-la ou modificá-la.

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